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Estudantes e professora da Escola de Medicina e Cirurgia da UNIRIO apresentam trabalhos em conferência internacional

por Comunicação publicado 06/05/2022 12h50, última modificação 20/07/2022 13h34
Trabalhos têm relação com pesquisas desenvolvidas sobre o vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1( HTLV-1), que afeta cerca de 5 a 10 milhões de indivíduos no mundo

A  professora Marzia Puccioni Sohler e as alunas Stephanie Monnerat Magalhães e Sarah Cassino, da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC/UNIRIO), tiveram trabalhos aceitos para apresentação na 20th International Conference on Human Retrovirology: HTLV and Related Viruses, que acontece entre os dias 8 e 11 de maio. O evento é organizado pela Austrália, com apoio de pesquisadores de vários países.

Biomarcadores neuroinflamatórios em doenças neurológicas associadas ao HTLV serão o tema do trabalho apresentado pela professora Marzia na próxima segunda-feira (9).  No mesmo dia, a  aluna Stephanie Monnerat Magalhães abordará Covid-19 em indivíduos com HTLV no Rio de JaneiroJá o pôster da aluna Sarah Cassino discutirá sobre a centralidade da população de rua para as políticas de controle do HTLV.

Marzia Puccioni é docente da área de Neurologia da EMC/UNIRIO e desenvolve trabalhos com alunos de graduação da EMC relacionados ao atendimento e à pesquisa com pacientes infectados por um vírus denominado vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1( HTLV-1). Trata-se de um retrovírus oncogênico, descoberto em 1980. O vírus é transmitido pelo leite materno, transfusão sanguínea e derivados, transplante de órgãos, agulhas contaminadas e sexo. A infecção atinge o sistema nervoso ocasionando principalmente um tipo de fraqueza motora denominada mielopatia associada ao HTLV-1 e também linfoma extremamente agressivo, além de poder causar outras manifestações de origem reumatológica, dermatológica, urológica, oftalmológica, dentre outras.

De acordo com a professora, a infecção pelo HTLV-1 é considerada negligenciada, pois atinge primordialmente a população socioeconomicamente menos favorecida, mulheres e negros/pardos. “Não existe vacina e nem tratamento. São poucos os investimentos na área de pesquisa. Existem cerca de 5 a 10 milhões de indivíduos infectados no mundo, sendo que o Brasil é o país com o maior número absoluto de casos, cerca de 800 mil a 2,5 milhões, sendo a maioria pertencente à classe menos favorecida economicamente”, explicou.  

O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) oferece o teste de triagem para detecção do vírus, inclusive para gestantes, com o objetivo de evitar a transmissão para os filhos.

Saiba mais sobre a 20th International Conference on Human Retrovirology: HTLV and Related Viruses .

registrado em: Ciência na UNIRIO

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