A UNIRIO é uma das maiores referências como universidade pública que abriga a metodologia do Teatro do Oprimido em disciplinas da graduação, pós-graduação, projetos de extensão e trabalhos de conclusão de curso, especialmente no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGEAC). Na Universidade foram criadas, em 2013, as Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido e Universidade (JITOU) e o Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (GESTO).

Este ano, acontece a décima edição das JITOU, com o tema Saberes da Amazônia e Teatro do Oprimido: caminhos poéticos políticos para o Bem Viver, de forma presencial, na Unifesspa (Marabá, Pará), e on-line. As inscrições para a X JITOU devem ser feitas neste link. Haverá emissão de certificado.

A UNIRIO realiza o evento presencial Teatro do Oprimido como Prática Educacional, um braço da X JITOU, no dia 1º de dezembro (quinta-feira), das 14h às 19h, na Sala 301 da Escola de Teatro, no Centro de Letras e Artes (Av. Pasteur, 436, fundos, Urca).

Programação

- 14h às 17h - Oficina prática de Teatro do Oprimido, com Helen Sarapeck, do GESTO. Vagas limitadas. Inscrições pelo e-mail ppgeac@unirio.br.

- 17h às 17h30 - Apresentação da cena de Teatro-Fórum Não ao Machismo, criada nas aulas de Teatro do Oprimido do professor Roni Valk por estudantes do sexto ano da Escola Oga Mitá. Um musical autoral sobre machismo e masculinidade tóxica tocado e encenado pelo próprio grupo.

- 17h30 às 19h - Roda de conversa sobre o uso da metodologia como prática educacional no ensino fundamental e na UNIRIO (pesquisa e extensão). Mediadora: Marina Henriques (Departamento de Ensino do Teatro/ PPGEAC/UNIRIO). Convidadas: Cássia Reis (mestranda PPGEAC/UNIRIO), Roni Valk (professor da Escola Oga Mitá) e Viviane Narvaes (Departamento de Ensino do Teatro/UNIRIO).

Teatro do Oprimido

É um método pedagógico, social, cultural, político, artístico e terapêutico criado por Augusto Boal (1931-2009), importante teatrólogo, diretor, dramaturgo e ensaísta carioca. Compreendendo a arte como uma vocação humana, este fazer teatral propõe o protagonismo dos sujeitos no processo coletivo de conhecimento da realidade, e, sobretudo, de sua transformação. Hoje, o Teatro do Oprimido tem se espraiado sobre as diversas faces do trabalho social e ambiental, com experiências que buscam articular saberes e práticas, com vistas à construção de uma sociedade justa, democrática e sustentável.

Teatro do Oprimido como Prática Educacional é uma realização da Escola de Teatro e do PPGEAC da UNIRIO, em parceria com o GESTO e apoio da Fundação Amazônica de Amparo a estudos e pesquisas do Governo do Pará e da Capes.