código do Google analytics DCE e cinco diretórios de cursos encerram participação na ocupação da Reitoria — Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Webmail | Guia Telefônico |  Perguntas Frequentes |  Fale ConoscoOuvidoria Comunicação Institucional

Central de Conteúdos

icone de uma filmadora com auto falanteAudiovisual

Icone de um calendárioEventos

Ícone de um jornal dobradoPublicações

ícone periódicosPortal de Periódicos

icone repositorio: ilustração de fundo azul com conteúdo textual na cor brancaRepositório Hórus

Você está aqui: Página Inicial / DCE e cinco diretórios de cursos encerram participação na ocupação da Reitoria

DCE e cinco diretórios de cursos encerram participação na ocupação da Reitoria

por comunicacao — publicado 19/12/2016 10h56, última modificação 19/12/2016 10h56
"Compreendemos, portanto, que assim como está se dando em outras universidades, é tempo de pautar a finalização da ocupação, uma vez que o fator motivador desta (conforme deliberado em assembleia - espaço máximo de deliberação estudantil) se dá por encerrado", afirmam em nota de esclarecimento

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNIRIO divulgou nota de esclarecimento sobre o encerramento da participação na ocupação da Reitoria, em curso desde o dia 3 de novembro. Assinam também a nota os diretórios e centros acadêmicos de Arquivologia, Sistemas de Informação, Engenharia de Produção, Biomedicina, Biologia e Ciências da Natureza.

De acordo com o texto, o fator motivador do movimento foi a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição nº 55, aprovada pelo Senado Federal no dia 13 de dezembro. Além da desocupação, os estudantes propõem uma nova avaliação da conjuntura e reorganização para movimentos nas ruas.

Confira a íntegra da nota:

“NOTA DE ESCLARECIMENTO
DCE UNIRIO - Gestão VAI TER LUTA 2016/2017

PRIMEIRAMENTE FORA TEMER!
Desde que foi anunciada a “ponte para o futuro” em outubro de 2015, os Movimentos Sociais, as Entidades estudantis, de Categoria e todos setores progressistas, vêm denunciando a guinada golpista no Brasil. Cunha, Temer e os agentes conservadores vem apresentando um projeto privatista e de interesse dos setores financeiros. Tudo isso a custo de cortar na carne todo e qualquer direito social do povo Brasileiro.

O início do governo golpista comandado por Michel Temer foi marcado por inúmeros retrocessos e um programa que nunca seria eleito em urnas.

Em pouco tempo, conquistas de décadas de lutas foram sendo paulatinamente ameaçadas e comprometidas e algumas mais recentes dissolvidas a base de canetadas. Tenta-se fazer uma reforma do ensino médio sem diálogo com os movimentos de educação e impor uma lei da mordaça.

O principal objetivo desse governo é construir um caminho livre para os setores privatistas poderem explorar ao máximo tudo que quiserem do Brasil, sobretudo na economia, desenvolvimento, educação e saúde e para isso medidas de pequeno e médio impacto tem sido tomadas, mas uma das colunas desses retrocessos é o Projeto de Emenda Constitucional 55.

Agora aprovada, ela impõe um teto de gastos ao Estado brasileiro nos setores de investimentos em serviços públicos e desenvolvimento ao passo que deixa mais margem para pagamentos e amortização da dívida pública, que hoje já suga mais de 45% do que é produzido no Brasil. Isso significa dizer que teremos uma piora em todos os serviços públicos, a começar pela saúde e educação e isso fará com que o setor privado se apresente para “suprir a demanda”. Além de perdas reais no salário mínimo.

A EC impõe que os gastos públicos não poderão aumentar além da inflação dos 12 meses anteriores, havendo apenas uma reposição, nenhum ganho real. O novo cálculo já passa a valer ano que vem, exceto para saúde e educação que passam a valer em 2018 e só podem ter perspectiva de ser revisto daqui a dez anos.


Neste sentido, após a assembleia do dia 3 de novembro, ocupamos nossa Universidade, em um ato de resistência, uni-no-nos ao movimento nacional que se criava e se alastrava por cada canto do país. Depois, fomos à Brasília, resistir no combate direto àqueles que tentavam colocar um teto nos sonhos de milhares de estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, e seguimos fortes nas ruas até o último dia 13, quando marchamos junto de diversos DCEs, CAs, DAs e diversas outras entidades estudantis em ato até a ALERJ, onde deixamos o recado: Não nos sentimos representados pela aprovação desta PEC, tão pouco nos sentiremos pela proposta de reforma da previdência que está por vir! Não sairemos das ruas!

Compreendemos, portanto, que assim como está se dando em outras universidades, é tempo de pautar a finalização da ocupação, uma vez que o fator motivador desta (conforme deliberado em assembléia - espaço máximo de deliberação estudantil) se dá por encerrado e que a mesma se mostra caminhando na direção da não preservação do patrimônio que é nosso e que muito preocupa a comunidade estudantil. Compreendemos, também, que é tempo de fazer uma nova avaliação da conjuntura, bem como a reorganização e reoxigenação das nossas forças, afim de que a luta por um país mais igual e uma universidade pública, de fato, continue firme nos nossos horizontes e siga agregando, todos os dias, novas pessoas.

Damos por encerrada, assim, a participação do DCE UNIRIO e das entidades que assinam esta nota em conjunto no que tange a participação da ocupação da universidade. Ressaltando a análise do momento de reorganização e de posicionamento nas RUAS!

TÁ TENDO LUTA! A NOSSA LUTA É TODO DIA!

Assinam esta nota em conjunto com o DCE:
DACAR - Arquivologia
DATP - Sistemas de Informação
CAENG - Engenharia de Produção
CART - Biomedicina
DACM - Biologia e Ciências da Natureza”


e-mec - consulte aqui o cadastro da instituição nos sitemas emec Capes CNPQ marca rede unirio marca seiunirio