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Ciência aberta como forma de colaboração e construção coletiva do conhecimento

por Comunicação publicado 22/03/2023 15h21, última modificação 23/03/2023 09h32
Tema foi abordado em aula inaugural da Escola de Enfermagem da UNIRIO, realizada nesta terça-feira (21)

A Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP) e os programas de pós-graduação em Enfermagem (PPGENF), Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar (PPGSTEH) e Enfermagem e Biociências (PPGENFBIO) promoveram a aula inaugural de 2023 com  o tema Ciência Aberta: democratização do conhecimento e impacto social.

O evento aconteceu no dia 21 de março em formato remoto, mas foi disponibilizada sala na própria EEAP para que os alunos de graduação e pós-graduação pudessem assistir à aula.

A mesa de debates contou com a participação das professoras Viviane Santos de Oliveira Veiga, do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/ICICT), da Fiocruz, e Patrícia Corrêa Henning, professora visitante do PPGSTEH/UNIRIO.

O foco principal da aula foi traçar um panorama do conceito de ciência aberta, não só no cenário nacional mas também mundial, a partir da discussão sobre a abertura da ciência no sentido de que tipo de informação deve ou não ser divulgado fora da comunidade científica. Além disso, as pesquisadoras apresentaram ferramentas de gestão de dados.

A professora Viviane Veiga explanou sobre os limites relacionados às informações que serão difundidas e ressaltou que, para isso, existe um critério rigoroso adotado pela comunidade científica.

“Muitas vezes surge uma grande dúvida sobre o que é ciência aberta: é uma abertura total, é abertura indiscriminada para qualquer pessoa em qualquer condição? Não, e isso é importante sempre pautar. Quando a gente fala de ciência aberta, estamos falando de colaboração, de troca de informações, de uma construção coletiva da ciência, mas não estamos falando de uma abertura indiscriminada, sem regras, sem exceções, sem responsabilidade. Cada país, cada sociedade tem que pensar quais são seus limites e sua ciência aberta. Tem um slogan da Comissão Europeia que a gente utiliza muito que é: Tão aberto quanto possível, mas tão fechado quanto o necessário. Isso é pautado dentro da realidade do contexto social de cada comunidade científica", frisou.

Durante o evento, a professora Patrícia Henning fez uma breve exposição sobre as etapas da ciência ao longo dos séculos até chegar ao avanço tecnológico.

“A ciência sofreu vários momentos, o paradigma científico vem se transformando. A ciência começa de forma empírica, descrevendo os fenômenos, depois passa pelo ramo teórico, vários modelos foram criados em cima desse ramo teórico. Em seguida passa pelo ramo computacional, quando os computadores começaram a surgir, e, hoje em dia, a ciência está totalmente baseada em dados, por exemplo, e-science, big data, captura de dados, instrumentos, processamento de dados de softwares. Então não tem como a gente fugir de uma ciência baseada em dados. Eventualmente acontece uma ciência mais teórica, mas o que se busca mesmo é esta exploração dos dados e a ciência baseada em dados”, enfatizou.

(Cristiane Flores, bolsista Pradig, sob supervisão da equipe Comso)


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