Portal UnirioGuia Telefônico Contatos
Você está aqui: Página Inicial / Trabalhos de Conclusão de Curso / Produtos turma 2019 / Protocolo de atendimento psicoeducativo em grupos de manejo de dor

Protocolo de atendimento psicoeducativo em grupos de manejo de dor

Produção de Renata Seixas Machado

Objetivo: Elaborar um protocolo de atendimento psicoeducativo em grupos de manejo de dor utilizando as técnicas de hipnose e visualização guiada como foco. Tipologia/Estratificação da produção técnica segundo a Classificação de Produção Técnica da CAPES de 2019: A intervenção está inserida no eixo de produção técnica do tipo desenvolvimento de produto – subtipologia: Manual/Protocolo. Trata-se de um Protocolo Tecnológico Experimental classificado com a estratificação T1. Descrição segundo a Classificação de Produção Técnica da CAPES de 2019: O eixo se refere à “produção de rotinas, normas, protocolos, procedimentos, guidelines, consensos, modelos, tecnologias de gestão, educação e assistência à saúde”. Definição segundo a Classificação de Produção Técnica da CAPES de 2019: “Conjunto das informações, decisões, normas e regras que se aplica a determinada atividade, que encerra os conhecimentos básicos de uma ciência, uma técnica, um ofício, ou procedimento. Pode ser um guia de instruções que serve para o uso de um dispositivo, para correção de problemas ou para o estabelecimento de procedimentos de trabalho. No formato de compêndio, livro/guia pequeno ou um documento/normativa, impresso ou digital, que estabelece como se deve atuar em certos procedimentos”. Método: Foram utilizados como base teórica de construção do protocolo - as técnicas de Hipnose Ericksoniana; os grupos de crescimento de Tereza Robles; o Mapa da Dor elaborado por Rodrigo Rizzo; técnicas de conscientização pelo movimento de Angel Vianna; visualizações guiadas dentro da perspectiva da Gestalt Terapia; técnicas de dinâmicas de grupo de diferentes autores e estudos diversos sobre catastrofização. A eficácia das técnicas de hipnose e visualização foram comprovadas através dos resultados de uma revisão sistemática da literatura e da análise de um projeto-piloto. Resultados: Tanto o ensaio piloto quanto a revisão sistemática apresentaram resultados que corroboram que a hipnose e a visualização são: 1) técnicas eficazes no manejo de dor; 2) podem ser aplicadas de diferentes modo como individualmente ou em grupo; 3) podem ser associadas ao tratamento medicamentoso padrão ou a outra prática integrativa; 4) podem ocorrer através de orientação presencial ou através de distribuição de mídias com técnicas audiovisuais; 5) podem ser administradas através da orientação de um hipnólogo ou autoaplicáveis. Conclusão, aplicabilidade e impacto: Um protocolo que utilize a técnica hipnótica como base do manejo da dor implica na disponibilização de um recurso de alta qualidade e de baixo custo pois é possível de ser aplicada prescindindo de recursos materiais complexos. É uma técnica que não apresenta riscos importantes para o usuário, salvo as interveniências do próprio contato social com o hipnólogo e os riscos comuns ao trânsito em unidades hospitalares. Embora o protocolo tenha sido pensado para pacientes de uma clínica de dor, as técnicas não possuem restrições significativas de idade, estrutura social e histórico de comorbidades (salvo casos de transtorno mental grave), podendo ser estendido à comunidade de uma forma ampla. Nesse sentido, o usuário que receber o treinamento em auto-hipnose durante o projeto pode atuar como um multiplicador em sua comunidade O protocolo pode ser adaptado à plataforma virtual, podendo abranger pessoas com dificuldade de deslocamento ou em situações especiais como o isolamento social preconizado durante a pandemia do corona vírus 19. Palavras- Chave: Hipnose. Práticas integrativas. Protocolo assistencial. Grupos. Manejo da dor.

Por Renata Seixas Machado

Trabalho disponível em http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/13231.