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SISTEMA DE QUALIDADE DOS MATERIAIS DO HUGG

Produção de FABIO VILAS GONCALVES FILHO

    O presente estudo tem por objetivo analisar as possibilidades da implantação de comissão de pré-qualificação de materiais hospitalares adquiridos por pregão eletrônico em hospital universitário. Trata-se de estudo observacional, descritivo, misto, com abordagem quanti-qualitativa, realizado no segundo semestre de 2015, cujos elementos de caráter quantitativo foram submetidos à análise documental, extraídos de 136 processos de compras, de materiais hospitalares realizadas no período de 2010 a 2015, devidamente organizados em planilha Excel e pelo software R. Posteriormente analisados com base na estatística descritiva e resultados apresentados em gráficos, tabelas e quadros. Os elementos qualitativos foram produzidos a partir de entrevistas realizadas com 11 médicos e 18 enfermeiros atuantes na gestão de diversos setores de internação hospitalar, no decorrer dos meses de julho a dezembro de 2015. As entrevistas foram norteadas por roteiro semiestruturado e analisadas a luz da análise de conteúdo temática. Da análise dos dados emergiram três categorias temáticas: Materiais com mais problemas: intercorrências por falta de critérios de qualidade; Credibilidade sobre solicitação de amostras para o pregão; e Conhecimento sobre o trabalho e propósitos da comissão de padronização de materiais hospitalares. Concluiu-se que as aquisições pelos pregões, adotando-se o critério menor preço, não asseguram padrões de qualidade dos materiais hospitalares, expondo pacientes e profissionais de saúde à riscos injustificáveis do ponto de vista de segurança dos pacientes e do trabalho. Razões suficientes para apontar a necessidade da implantação de comissão de pré-qualificação dos produtos para analisá-los antes dos procedimentos licitatórios. Ademais, o cenário atual de crise do financiamento público não oferece margens para desperdícios, considerando o inevitável descarte dos materiais adquiridos que não apresentem padrão de qualidade e confiabilidade para que seu uso não cause problemas adversos. Acredita-se que para solucionar os problemas ou minimizá-los, faz-se necessária a constituição da referida comissão, bem como implantar um sistema eletrônico para armazenar e compartilhar informações claras sobre a qualidade dos materiais já analisados a fim de possibilitar maior segurança aos profissionais que os utilizam e para os pacientes que são submetidos aos procedimentos terapêuticos nos hospitais de ensino.

por FABIO VILAS GONCALVES FILHO

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