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UM ROTEIRO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM

Produção de LIDIANE DA FONSECA MOURA

    Objetivos: identificar como os autores de enfermagem abordam a questão do conforto em oncologia; descrever os fatores apontados pelos clientes oncológicos em tratamento quimioterápico ambulatorial, que interferem na sua percepção de conforto; construir instrumentos (roteiro de consulta de enfermagem e folheto informativo) que subsidiem a consulta de enfermagem aos clientes oncológicos em tratamento ambulatorial. Método: estudo descritivo e quantitativo, realizado em um ambulatório de assistência oncológica privada em saúde, situada na Região dos Lagos, do Estado do Rio de Janeiro. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento composto por duas partes: questões sócio - demográficas e a Escala de Avaliação de Conforto em Doentes a realizar Quimioterapia. O processo de desenvolvimento deste trabalho ocorreu através da realização de três etapas, quais sejam: levantamento bibliográfico sobre a abordagem do conforto nas publicações de Enfermagem Oncológica; a descrição dos fatores associados pelos clientes oncológicos em tratamento quimioterápico ambulatorial, que interferem na sua percepção de conforto; e, como produto deste estudo, a construção de um roteiro para a consulta de enfermagem em pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico ambulatorial, e também o desenvolvimento de um folheto informativo sobre as principiais necessidades que poderão surgir durante o tratamento quimioterápico. Resultados: na primeira etapa, dos 20 artigos selecionados destacamos - a inexistência de um periódico específico da enfermagem voltado para cancerologia; 4 áreas temáticas específicas - espiritualidade, oncologia ambulatorial, oncologia clínica, saúde da criança; 50% das publicações voltadas para a área da saúde da criança; Na segunda etapa da pesquisa: Dos 30 entrevistados, 70% corresponde ao sexo feminino e 30% ao sexo masculino. O diagnóstico mais destacado foi a Neoplasia de mama. O contexto social-cultural apresentou a maior média entre os entrevistados (M=31,6; DP=5,048), e o contexto ambiental representou a média mais baixa (M=17,2; DP=3,453). Conclusão e aplicabilidade: os pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico ambulatorial enfrentam alterações na sua vida relacionadas com o seu aspecto físico, fatores psicológicos e sociais, que afetam a pessoa doente e sua família. Logo, os cuidados devem conter intervenções no âmbito das alterações ou sintomas físicos, na gestão de emoções, na preparação para as alterações da rotina e eventual modificação no seu papel familiar e sócio laboral, permitindo que este paciente possa se adaptar a uma nova condição de saúde e de vida.

por LIDIANE DA FONSECA MOURA

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