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MONITORAMENTO DA FADIGA EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS A TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA ENFERMEIROS

Produção de DANIELLE COPELLO VAZ

    Objetivo geral: Mapear a ocorrência da fadiga em mulheres com câncer de mama, em qualquer estágio da doença, durante todo o protocolo quimioterápico AC + TXT neo-adjuvante ou adjuvante em uma central de quimioterapia. Objetivos específicos: Identificar o período mais crítico da fadiga, os fatores intervenientes associados à fadiga e propor medidas intervencionistas de Enfermagem para minimizar a fadiga em pacientes durante todo o tratamento. Método: cada paciente foi avaliada semanalmente: no dia da aplicação da quimioterapia ambulatorial ( D1 ), no oitavo dia ( D8 ) e no décimo quinto dia ( D15 ) após a administração das medicações. Resultados: os principais fatores intervenientes relatados ao longo do tratamento foram alteração do paladar, ansiedade, artralgia, constipação fadiga, inapetência, insônia, mialgia e náusea, apresentando variação de acordo com a etapa e semana do tratamento. No presente estudo ficou evidente que a fadiga ocorre ao longo das duas etapas do tratamento. Porém, na primeira etapa o sintoma ocorreu em menor gravidade e a maioria das pacientes conseguiu se restabelecer até o dia da próxima infusão de quimioterapia, não atingindo elevada interferência no desempenho das atividades diárias das pacientes. Já em relação à segunda etapa do protocolo este sintoma foi mais acentuado e recorrente durante todo o tratamento, apresentando menores índices de recuperação para o dia da aplicação do próximo ciclo quimioterápico. A avaliação D8 apresentou números mais elevados do sintoma em quantidade e em gravidade, tendo forte impacto sobre a execução de atividades diárias. Conclusão: o instrumento utilizado neste estudo, Pictograma da Fadiga, demonstrou ser de fácil compreensão e rápida aplicação e pode contribuir de maneira significativa no cuidar em enfermagem na medida em que se apresenta como uma importante ferramenta de acompanhamento. Some-se ainda uma série de vantagens proporcionadas pela adoção da escala, entre elas, avaliação, acompanhamento e padronização do registro, o aperfeiçoamento das condutas prestadas e, principalmente, a criação de indicadores da assistência de enfermagem aos pacientes com quadro de fadiga, algo de grande utilidade considerando-se a alta incidência de fadiga nos pacientes em tratamento quimioterápico.

por DANIELLE COPELLO VAZ

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