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Metabolismo de aminoácidos e amônia em situações de stress metabólico

Em humanos, a formação da amônia ocorre durante a síntese de ATP a partir de ADP; pela utilização de AAs como doadores de esqueletos de carbono (desaminação e/ou transaminação) e pela microbiota entérica. Sendo a amônia tóxica para os mamíferos, o fígado responde rapidamente a elevação dos níveis de amônia aumentando a velocidade do ciclo da uréia e sintetizando glutamina a partir de glutamato, sendo o principal órgão de eliminação do metabólito. Durante o exercício a demanda energética é aumentada exigindo adaptações no metabolismo podendo aumentar a amonemia em até 400% acima dos valores considerados normais para o indivíduo sadio em repouso. Tem sido descrito que a alta concentração de amônia induzida pelo exercício físico pode gerar distúrbios momentâneos no funcionamento do sistema nervoso central (CNS) semelhantes àqueles encontrados em fases iniciais de diversas doenças relacionadas a hiperamonemia e/ou doenças neuro-degenerativas. Baseado nestas hipóteses é possível postular que o exercício intenso e prolongado seja capaz de induzir um estado tóxico de amonemia agudo e sub-clínico. Utilizamos, assim, o exercício como modelo para o entendimento do stress metabólico ao CNS.