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EME: Estúdio de Música Eletroacústica Vania Dantas Leite

O Estúdio de Música Eletroacústica Vania Dantas Leite foi estabelecido com auxílio Faperj em 1992. Fundado pela professora Vania Dantas Leite, recebe dela o nome Estúdio de Música Eletroacústica (EME) em homenagem ao compositor Reginaldo de Carvalho, ex-diretor no Instituto Villa-Lobos no final da década de 1960 e início da de 1970. Carvalho foi o pioneiro da música eletroacústica no Brasil, compondo e estreando músicas deste gênero a partir de 1956. Foi ele quem rebatizou o Conservatório de Canto Orfeônico (fundado e dirigido por Heitor Villa-Lobos até a sua morte) de Instituto Villa-Lobos (IVL). Carvalho compunha em seu estúdio caseiro que levava aquele nome: Estúdio de Música Eletroacústica. Após a sua morte 2013, Vania Dantas Leite toma a iniciativa de batiza o laboratório-estúdio do IVL com o mesmo nome do estúdio particular do compositor.

As músicas eletroacústica, experimental e contemporânea se confundem com a história do IVL. Pelo Instituto passaram nomes importantes da nossa música: Reginaldo de Carvalho, Marlene Migliares Fernandes, Jorge Antunes, Ricardo Tacuchian, Dawid Korenchendler, José Maria Neves e a própria Vania Dantas Leite. No IVL, foram formadas outras gerações de compositores e compositoras que hoje dão continuidade àquela história: Marcos Lucas, Claudia Caldeira, Neder Nassaro, Daniel Quaranta, Rodrigo Cicchelli Velloso, dentre tantos outros.

Vania Dantas Leite conseguiu o que desde os anos 1960 compositores(as)-professores(as) vinham tentando a duras penas nas instituições públicas e gratuitas de ensino superior de música no Brasil: montar e equipar um laboratório-estúdio de música eletroacústica. Gradativamente, com o auxílio da Fundação para o Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, FAPERJ, Leite consegue dar início ao EME. Já na metade da década de 2000, durante o governo do presidente Luíz Inácio Lula da Silva, Leite consegue um novo apoio para reestruturação do EME através do projeto Reuni: Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Podemos dizer que a maior parte dos equipamentos ainda em funcionamento no EME vêm desta época.

Em 2015-16, a partir de um novo projeto FAPERJ, o EME adquiriu alguns novos equipamentos: um novo computador e uma nova interface de áudio. De 2009 a 2019, quatro compositores-professores recém empossados no IVL passam a dividir o espaço do EME com a professora Leite, responsável pelo laboratório até a sua aposentadoria em 2018. São eles (por ordem de ingresso no IVL): Paulo Dantas, Marcelo Carneiro de Lima, Bryan Holmes e Alexandre Fenerich.

Em 2019, o colegiado do IVL, no intuito de homenagear a professora, decidiu rebatizar o EME, que agora passa a ser conhecido como Estúdio de Música Eletroacústica Vania Dantas Leite.

O EME-VDL comporta as seguintes atividades ligadas ao IVL:

  • Aulas de composição de música eletroacústica e eletrônica, música experimental, música e tecnologia, oficinas de composição para os cursos de graduação e licenciatura, aulas e trabalhos de pós-graduação, atividades de projetos de extensão;
  • Abriga os projetos de pesquisa dos professores Paulo Dantas, Marcelo Carneiro de Lima, Bryan Holmes, Daniel Quaranta e Alexandre Fenerich;
  • Trabalhos de criação de professores e estudantes;
  • Orientações de trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica, mestrados e doutorados;
  • Projetos e cursos de extensão;
  • Abriga pesquisas de iniciação científica, mestrado e doutorado, realizadas por discentes;
  • Funciona como laboratório de estudos para os alunos de bacharelado e licenciatura;
  • Fornece infraestrutura para concertos e shows do IVL