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Apoio a Educação básica

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TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS DA CIÊNCIA DE ALIMENTOS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA – AÇÕES DO PPGAN

http://www.unirio.br/nutricaoesaude/dinamica-de-educacao-nutricional-para-criancas  

Responsável – Profa. Dra Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves

 

Participantes – Profa. Dra. Ana Elizabeth C Fai B de Gusmão

Dra. Cristina Yoshie Takeiti

Profa. Dra. Ellen Mayra Menezes Ayres

Prof. Dr. Flavio Cardoso

Dra Juliana Côrtes da Fonseca

Profa. Dra. Mariana Simões Larraz Ferreira

Profa. Dra Maria Gabriela Bello Koblitz

Prof. Dr. Otniel Freitas Silva

 Prof. Dr. Ricardo Felipe Alves Moreira

 

(projeto aprovado pelo Colegiado do PPGAN em 01/11/2017)

  

Resumo

 Uma das atividades da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é a indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância. O Programa de Pós-graduação em Alimentos e Nutrição (PPGAN) tem como um de seus objetivos a disseminação do conhecimento, qualificando profissionais no desenvolvimento de novos produtos alimentícios visando a saúde e bem-estar do ser humano, bem como no controle de qualidade físico químico, microbiológico e higiênico sanitárias visando a segurança alimentar e nutricional. O conhecimento básico sobre o tema Alimentação e Saúde deve ser permitido a todos, podendo e devendo ser explorado sob a ótica da Ciência dos Alimentos nas 3 etapas que compreendem a educação básica no País, a saber: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Com o olhar reflexivo sobre o tema disseminação do saber, este projeto traça um plano para a transferência de conhecimento para educação básica, tendo como metas, (i) a elaboração de manual de práticas educativas e (ii) formação continuada de docentes da educação básica. No intuito de incentivar os alunos da rede pública de ensino a conhecerem e a desejaremcursar o  nível superior, também será proposto o evento “Conhecendo a universidade”.

 

Justificativa

Uma das ações do programa 2030 – Educação básica estabelecida pelo MEC  - é o apoio à capacitação e à formação inicial e continuada dos professores para a educação básica. Conforme está descrito no portal do MEC:

 

“A educação básica compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, e tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, contribuindo para a redução das desigualdades sociais” (M. da E. Brasil 2017b)

 

O Programa Saúde na Escola (PSE) foi proposto em 2007 e tem como preceito básico a formação integral do estudante a partir de ações promotoras a saúde (M. da S. Brasil 2017).  É um fato, e muito bem explorado, que a alimentação infantil é influenciada pelas escolhas, conhecimentos e expectativas dos pais e parentes (Harris 2017; van der Horst et al. 2016; Georgina Russell et al. 2017; Finnane et al. 2017; Mais et al. 2017; Hansson et al. 2016). O papel da educação é fundamental para que se alcance um quadro aceitável de saúde (Meemken et al. 2017; Worsley et al. 2017; Sharma et al. 2017).

Diferentes mecanismos foram desenvolvidos visando a educação                   nutricional (Allen 2017; Meemken et al. 2017; Wickware et al. 2017; Fundação Carmelitana Mário Palmério & Lopes 2002; Agati & Hounsell 2016; Pereira et al. 2017),  assim surge a pergunta, o que deve e pode ser feito para que haja o real interesse no conhecimento da alimentação saudável, visando uma nutrição adequada? Com certeza, um dos caminhos é o conhecimento do alimento.

Introduzir, a partir de diferentes disciplinas da educação básica, conhecimentos sobre a ciência de alimentos, propiciará mudanças e adequações de hábitos alimentares que poderão influenciar na qualidade de vida da família e, consequentemente, a longo prazo no perfil epidemiológico da população.

 

Fundamentação Teórica

            A formação inicial e contínua dos professores de ciências aliados a estratégias de ensino, idéias de alternativas nas relações das Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente são focos abordados pela didática da Ciência Natural (Cristina Iturralde et al. 2017). Com o foco na formação continuada, estratégias que permitam maior interação do aluno com o professor, bem como modelos didáticos diferenciados que podem propiciar melhor aprendizado, mantendo atualização técnico-científica devem ser incentivadas pelos diferentes níveis de formação, permitindo um contínuo diálogo entre pesquisadores e professores (Cristina Iturralde et al. 2017).

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tem como um dos seus princípios a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente, tendo por fundamentos o domínio dos conhecimentos científicos e didáticos, contemplando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (da S. Aguiar 2017).

A Nova Capes, cujas competências e estrutura organizacional foram modificadas pela Lei n.º 11.502/2007, prevê no Art. 2° induzir e fomentar a formação continuada de profissionais de magistério aplicando recursos e tecnologias de educação a distância (Da Cruz et al. 2016).

O campo da educação vem explorando o estudo do autoconceito com intuito de compreender uma ampla variedade de comportamentos, incluindo hábitos saudáveis. Estudo realizado com 50 crianças da 5ª e 6ª série da educação primária no México, constatou que 45,7% das crianças consideram que os produtos vendidos na escola são ruins para a saúde e 43,7% não souberam identificar se os mesmos são saudáveis ou não (Leticia Gaeta Gonzalez & Cavazos Arroyo 2017) .

Recente estudo caracterizou o estado nutricional e a alimentação de escolares, entre 9 e 10 anos, em uma cidade de Minas Gerais. O estudo apontou  que 69% das crianças avaliadas foram classificadas como eutróficas (padrões de normalidade) e 31% apresentaram risco nutricional indicando Excesso de Peso Corporal (EPC) ou magreza. A prevalência de magreza foi maior entre os meninos e o EPC apresentou similaridade entre gêneros, mas com prevalência de sobrepeso entre os meninos e de obesidade entre as meninas. A alimentação foi considerada parcialmente adequada tendo sido evidenciado o consumo insuficiente de frutas e hortaliças, reiterando resultado de outros estudos similares no país (de Oliveira Almeida & Navarro 2017; Pedraza et al. 2017; Steil & Poll 2017). 

O Programa de Pós-graduação em Alimentos e Nutrição, com curso de mestrado e doutorado aprovado pela CAPES em 2011 e 2015, respectivamente, em consonância com as diretrizes da CAPES, tem como um de seus indicadores de fortalecimento e excelência a integração com a sociedade, nos mais diversos eixos socioculturais e formação técnica. Assim, promover uma ação que permitirá a formação continuada dos profissionais que atuam na educação básica é uma oportunidade de disseminar conhecimento e propiciar estreita ligação entre academia e sociedade.

Com isto, o presente projeto tem como objetivo a formação continuada de profissionais da educação básica na temática ciência de alimentos a partir de propostas de atividades acadêmicas a serem desenvolvidas nas diversas disciplinas.

 

 

Metodologia

 

  1. 1.    Elaboração e disponibilização de manual de práticas educativas para educação infantil, ensino fundamental e médio

Será elaborado um manual com práticas educativas para cada etapa da educação básica, a saber: infantil, fundamental e médio. Assim serão criados 3 manuais com no mínimo 15 práticas educativas, em cada, que possam ser realizadas nos laboratórios ou salas de aulas das escolas. Será incentivado o desenvolvimento de práticas que possam estar sendo incorporadas nas diversas áreas de ensino.

Os manuais estarão sendo disponibilizados, gratuitamente, nos sites: http://www.unirio.br/ccbs/nutricao/ppgan_pt/alimentacao-e-saude e http://www.unirio.br/ccbs/nutricao/ppgan_pt

Para a educação infantil a ciência de alimentos será explorada nas áreas de linguagens, matemática e ciência da natureza. Para as etapas dos ensinos fundamental e médio, além das áreas mencionadas anteriormente, também será abordada a área de ciências humana (M. da E. Brasil 2017a).

 

  1. 2.    Formação a distância dos docentes atuantes na educação básica

Será disponibilizado canal via web, para que os docentes do ensino básico mantenham contínuo atendimento visando dirimir dúvidas referentes aos manuais que estarão disponibilizados e de acesso a todos.

 

  1. 3.    Formação continuada presencial dos docentes atuantes na educação básica

3.1 - Curso de atualização docentes

Para cada etapa do ensino básico será oferecido um curso por ano. Assim, quadrimestralmente será ministrado um curso de capacitação aos docentes do ensino básico. Serão ofertadas até 35 vagas e a carga horária total do curso será de 12 horas.

A proposta do curso é trabalhar o conteúdo do manual, respectivo a cada etapa (infantil, fundamental e médio). Além de conteúdo teórico, os participantes do curso terão a possibilidade de desenvolver as práticas educativas descritas no manual. Os ministrantes do curso serão os docentes proponentes e/ou os mestrandos e doutorandos dos cursos de mestrado e doutorado do PPGAN. Os alunos de graduação atuarão auxiliando no desenvolvimento das atividades práticas.

Os cursos serão gratuitos para os docentes da rede pública de ensino. Poderão ser ofertados os cursos para unidades privadas de ensino básico que deverão custear os mesmos.

 

3.2 – Atividade integrada ensino superior e ensino básico

Será disponibilizado 1 dia por mês letivo do PPGAN para desenvolvimento de prática educativa nos laboratórios do programa e também da escola de nutrição com a participação de discentes e docentes do ensino básico. Assim será disponibilizado nos sites acima mencionados, calendário com datas (turno manhã e tarde) para a atividade “Conhecendo a universidade” para que as unidades de ensino, prioritariamente da rede pública, possam trazer seus alunos para um dia na universidade. Somente poderão participar desta etapa, as unidades que já tiveram professores participantes do curso de capacitação.

Cada período do dia agendado receberá uma turma de no máximo 40 alunos. Inicialmente os alunos e seus professores responsáveis serão recebidos para uma apresentação da equipe, informações básicas e, posteriormente, o desenvolvimento de uma das atividades práticas do manual (que no agendamento já será indicada). Na conclusão haverá a discussão dos resultados e será feita uma visita aos laboratórios participantes do projeto.

 

  1. 4.    Estratégia de divulgação

Serão feitas ações visando apresentação do projeto às Secretarias Estadual e Municipal de Educação. Ações serão propostas via lideranças visando incentivar o uso dos manuais como material didático das redes de ensino pública do país. Assim, não haverá gasto adicional com material de ensino e ainda haverá a promoção de ações transformadoras nas atividades acadêmicas, atendendo as políticas públicas de educação.

O presente projeto visa atender, na forma presencial, anualmente 105 professores para curso de capacitação e 640 estudantes em 8 encontros anuais com 2 turnos em cada encontro.

 

  1. 5.    Avaliação indicadores

Serão contabilizados os participantes dos cursos de atualização, bem como os alunos na atividade “Conhecendo a universidade”. Planilhas serão construídas e será observado tanto o interesse das atividades propostas de cada etapa da educação básica, quanto as respectivas séries dos alunos.

A cada final de atividade, será aplicada uma avaliação sobre a dinâmica, que pode envolver uma percepção do aprendizado proposto ou indicadores para aprimoramento das atividades propostas.

Os acessos e downloads dos manuais serão contabilizados, podendo ser propostas fichas de identificação (estado e etapa de atuação no ensino básico) para aplicação das análises anteriormente mencionadas.

 

Cronograma

 

ATIVIDADES/PERÍODO

ANO 1 (trimestre)

ANO 2 (trimestre)

ANO 3 (trimestre)

1

2

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4

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3

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Elaboração e disponibilização de manual de práticas educativas

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   Formação a distância dos docentes atuantes na educação básica

 

 

 

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Curso de atualização docentes

 

 

 

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Atividade integrada ensino superior e ensino básico

 

 

 

 

 

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Estratégia

 de divulgação

 

 

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Avaliação dos indicadores

 

 

 

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Referências bibliográficas

 

Agati, S.S. & Hounsell, S., 2016. Jogos Digitais para Obesidade na Adolescência : Um Mapeamento Sistemático da Literatura. SBC- Proceedings of SBGames 2016, p.377–386. Available at: http://www.sbgames.org/sbgames2016/downloads/anais/157314.pdf [Acessado agosto 21, 2017].

Allen, R.S. (Pat), 2017. Food Science Education Publications and Websites. Journal of Food Science Education, 16(3), p.67–69. Available at: http:https://doi.org/10.1111/1541-4329.12115.

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Brasil, M. da S., 2017. Ministério da Saúde - Portal da Saúde - Ações e Programas. Available at: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas [Acessado outubro 24, 2017].

Cristina Iturralde, M., Mariel Bravo, B. & Flores, A., 2017. Agenda actual en investigación en Didáctica de las Ciencias Naturales en América Latina y el Caribe. Current Agenda in Teaching Research in the Natural Sciences in Latin America and the Caribbean., 19(3), p.49–59. Available at: http://redie.uabc.mx/redie/article/view/905 [Acessado outubro 18, 2017].

Da Cruz, N. et al., 2016. A inserção da Capes na formação de professores da educação básica no Brasil The Capes insertion in basic education teachers formation in Brasil. Ecos Revista Científica, 40, p.145–161. Available at: http://oaji.net/articles/2017/4613-1492620631.pdf [Acessado outubro 24, 2017].

Finnane, J.M. et al., 2017. Mealtime Structure and Responsive Feeding Practices Are Associated With Less Food Fussiness and More Food Enjoyment in Children. Journal of Nutrition Education and Behavior, 49(1), p.11–18.e1. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1499404616307217.

Fundação Carmelitana Mário Palmério., T.N. & Lopes,  fernanda martins, 2002. INCLUSÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM ALUNOS DE 4 E 5 ANOS. Cadernos da FUCAMP, 15(24). Available at: http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/932 [Acessado agosto 21, 2017].

Georgina Russell, C. et al., 2017. The impact of front-of-pack marketing attributes versus nutrition and health information on parents’ food choices. Appetite, 116, p.323–338. Available at: http://ac-els-cdn-com.ez1.periodicos.capes.gov.br/S0195666316309849/1-s2.0-S0195666316309849-main.pdf?_tid=7c3b111e-869f-11e7-bef2-00000aacb360&acdnat=1503340700_809907eec21b7215ade5033a3875d9a6 [Acessado agosto 21, 2017].

Hansson, L.M. et al., 2016. Associations Between Swedish Mothers’ and 3- and 5-Year-Old Children’s Food Intake. Journal of Nutrition Education and Behavior, 48(8), p.520–529.e1. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1499404616306236.

Harris, G., 2017. Managing the fussy eater. Paediatrics and Child Health, 27(8), p.388–390. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1751722217300938.

van der Horst, K. et al., 2016. Picky eating: Associations with child eating characteristics and food intake. Appetite, 103, p.286–293. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0195666316301568.

Leticia Gaeta Gonzalez, M. & Cavazos Arroyo, J., 2017. Autoconcepto fisico y academico en ninos de contextos marginados en Mexico. Revista Electronica de Investigacion Educativa, 19(2), p.114.

Mais, L. et al., 2017. Risk Characteristics and Behaviors for Ultra-processed Food Consumption in a Sample of Brazilian Children. Journal of Nutrition Education and Behavior, 49(7), p.S72. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1499404617304773.

Meemken, E.-M., Spielman, D.J. & Qaim, M., 2017. Trading off nutrition and education? A panel data analysis of the dissimilar welfare effects of Organic and Fairtrade standards. Food Policy, 71, p.74–85. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306919217302555.

de Oliveira Almeida, I.C. & Navarro, F., 2017. Caracterizacao do estado nutricional, atividade fisica e alimentacao de escolares entre 9 e 10 anos da rede publica de ensino de Coimbra-MG. Revista Brasileira de Nutricao Esportiva, 11(63).

Pedraza, D.F. et al., 2017. Nutritional status and eating habits of schoolchildren in Campina Grande in the state of Paraiba, Brazil/Estado nutricional e habitos alimentares de escolares de Campina Grande, Paraiba, Brasil.(texto en portugues). Ciencia & Saude Coletiva, 22(2).

Pereira, T. de S., Pereira, R.C. & Angelis-Pereira, M.C. de, 2017. Influência de intervenções educativas no conhecimento sobre alimentação e nutrição de adolescentes de uma escola pública. CiÃ\textordfemeninencia & SaÃ\textordmasculinede Coletiva, 22, p.427–435. Available at: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200427&nrm=iso.

da S. Aguiar, M.A., 2017. Políticas de currículo e formação dos profissionais da educação básica no Brasil: desafios para a gestão educacional. Revista Espaço do Currículo, 10(1), p.49–62.

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Wickware, C.L. et al., 2017. The Science of a Sundae: Using the Principle of Colligative Properties in Food Science Outreach Activities for Middle and High School Students. Journal of Food Science Education, 16(3), p.92–98. Available at: http:https://doi.org/10.1111/1541-4329.12112.

Worsley, A., Nanayakkara, J. & Margerison, C., 2017. Experts’ opinions on secondary school food and nutrition education. Journal of Nutrition & Intermediary Metabolism, 8, p.111. Available at: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352385917302049.