Ferramentas Pessoais

Projetos

 
O engenheiro de edição ou mixagem é um mediador entre o intérprete e o público final. A sua atuação na gravação, edição ou mixagem, nunca é neutra: ela afeta de forma positiva ou negativa o resultado final, podendo valorizar ou destruir o registro de uma performance musical. Por trabalhar com uma linguagem musical, seria natural incluir, na formação desse profissional, ferramentas para o desenvolvimento de um vocabulário musical próprio. São raros, porém, os cursos de música com didática dirigida especificamente a estes profissionais, e mais raros ainda os cursos de áudio que abordem esse assunto. Esta proposta consiste em exercícios progressivos de percepção, edição, equilíbrio e timbragem da música, voltados para a prática da mixagem. Para a edição, o aluno trabalha e aguça a percepção rítmica, desenvolvendo conceitos de fraseologia, dinâmica e agógica. Para a mixagem, trabalha-se o conceito de texturas, iniciando pela edição e mixagem do uníssono a duas ou mais vozes. Segue-se o estudo teórico e prático com textura de bloco, e texturas polifônica e homofônica. A complexidade crescente conduz aluno para um entendimento cada vez mais profundo das relações entre os elementos presentes em qualquer mixagem. Esse aprendizado é acompanhado pelo estudo teórico e prático dos processadores de sinal, e de sua interação musical com os componentes de um arranjo. O engenheiro de edição ou mixagem que complete o programa terá adquirido conhecimento para embasar musicalmente as decisões tomadas na sua prática profissional, seja em projetos simples ou até na mixagem de orquestras sinfônicas ou big bands. O método inclui exercícios progressivos para aprimorar a audição e o foco em parâmetros musicais, e exercícios práticos de edição e mixagem, que podem ser realizados na plataforma de trabalho para áudio digital (DAW) com a qual o estudante se encontre mais familiarizado.
Prof. Marcelo Carneiro
Rodrigo Lopes (São Paulo, SP)
Conteúdo

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