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Esteatose Hepática

Processo Patológico Básico: Acúmulo Gorduroso (Triglicerídeos)

lesão celular 01-esteatose hepática
lesão celular 02-esteatose hepática
Morfologia:

O fígado encontra-se aumentado de volume, com cápsula discretamente rugosa e transparente deixando ver superfície parda-amarelada, e com consistência amolecida. O mesmo exibe aspecto untuoso, e possui bordas rombas podendo chegar a pesar de 4.000 a 6.000 gramas (peso normal variando de 1.300 a 1.800 gramas).

Apresentação Clínica:

Alcoólica: Pode ser evidenciada como hepatomegalia, com leve elevação dos níveis séricos de bilirrubina e fosfatase alcalina. A disfunção hepática severa é pouco comum. A retirada do álcool e o fornecimento de uma dieta adequada constituem um tratamento eficiente. 

Não Alcoólica: Os pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas gerais como fadiga e desconforto abdominal do lado direito causado pela hepatomegalia. Essa apresentação clínica muitas vezes está relacionada com outras perturbações metabólicas como obesidade, resistência à insulina e diabetes.  Apesar dos exames de imagem revelarem acúmulo de gordura no fígado, a biópsia hepática constitui a ferramenta diagnóstica mais confiável e ajuda a determinar a extensão, a presença de esteato-hepatite e o grau de fibrose. Ocorre elevação das enzimas hepáticas AST e ALT  em aproximadamente 90% dos pacientes. O objetivo do tratamento é reverter a esteatose e prevenir a cirrose, através da correção dos fatores de risco subjacentes, como obesidade, hiperlipidemia e resistência à insulina.

Aspectos Moleculares:

Indivíduos homozigotos para o gene ALDH*2, uma variante genética da aldeído desidrogenase, não conseguem oxidar o acetoaldeído e não toleram o álcool.

Radiologia:

  lesão celular 03-esteatose hepática

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-39842008000200015&script=sci_arttext