A Segunda Escravidão e a Civilização Imperial Oitocentista. Cultura Material e Cultura Política

O conceito de segunda escravidão, formulado por Dale Tomich, diz respeito ao recrudescimento da escravidão atlântico, a partir de fins do século XVIII, como resultado e elemento formativo do mercado mundial capitalista. A segunda escravidão se afirma no momento mesmo em que esta instituição está sendo contestada por movimentos sociais e políticos na Era das revoluções, inclusive pelos próprios escravos. O conceito de civilização imperial é entendido como elemento forte para o entendimento da história cultural e política do século XIX. Ele diz respeito ao mundo que a segunda escravidão criou. Participam do grupo pesquisadores e estudantes da Universidade de São Paulo, da Universidade Severino Sombra, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense. O grupo promove discussões periódicas entre seus membros, seminários de pesquisa e outras atividades no âmbito do Grupo Interinstitucional de Pesquisas “O Império do Brasil e a Segunda Escravidão” e dos Simpósios Temáticos da Anpuh-Rio “O Vale do Paraíba, a Segunda Escravidão e a Civilização Imperial”.

• Coordenador(es): Ricardo Henrique Salles (UNIRIO) e Rafael de Bivar Marquese (USP)
• Pesquisadores associados: Alain El Youssef (USP), Breno Aparecido Servidone (USP), Carlos Gabriel Guimarães (UFF), João Carlos Escosteguy Filho (IFRJ), Magno Fonseca Borges (Cederj/UNIRIO), Mariana de Aguiar Ferreira Muaze (UNIRIO), Thiago de Souza dos Reis (UVA)
• Página na Internet: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/31022