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O mundo do pagode aracajuano: encontro de trilhas, trabalho e gourmetização

Sabe-se que “pagode” é uma vertente musical do samba e tem suas raízes nas favelas cariocas (LOPES, 1992; SANDRONI, 2001; VIANNA, 2004). No entanto, devido ao intenso intercâmbio cultural, potencializado pela globalização, esse gênero alcançou espaços sociais alheios à sua origem, a exemplo da cidade de Aracaju. Como consequência, os anos 2000 evidenciou a emergência de artistas locais que se auto intitularam pagodeiros e/ou sambistas, cujas atividades profissionais continuam em desenvolvimento até o momento atual, quando é possível constatar o crescente número de pagodeiros, de eventos e de casas de show especializadas. Apoiado em autores como Hall (2005), Finnegan (1989) e Becker (2010), tento refletir sobre as seguintes perguntas: como se dá a construção da identidade do pagode aracajuano? Como os participante do mundo do pagode se organizam para se manterem profissionalmente? De que modo as pessoas envolvidas contribuem para uma “gourmetização” do pagode? Para tanto, pretendo utilizar a forma etnográfica, ancorado, a princípio, no conceito de “alteridade mínima” (PEIRANO, 1997), cujas ideia dá margem a pesquisas realizadas dentro do universo profissional e intelectual do próprio pesquisador.