O reitor da UNIRIO, Ricardo Cardoso, participou nesta quinta-feira, dia 26, da cerimônia da entrega das insígnias da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP), realizada no Auditório Vera Janacópulos. O evento integrou as comemorações de 129 anos da Escola.

A atividade, que ocorre semestralmente, consiste em um rito de passagem dos alunos que concluíram os primeiros quatro semestres do curso. Após o período, os estudantes estão aptos a iniciar o chamado “ciclo clínico”, voltado para a prática de atendimento a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Estou torcendo por vocês porque, quando se formarem, serei eu que estarei aqui, para entregar o diploma em suas mãos”, disse Cardoso.

Após o evento, o reitor conversou com a Coordenadoria de Comunicação Social (Comso) sobre seus 100 dias de gestão, completados na data de hoje, e os planos para a Universidade nos próximos anos. Confira abaixo a entrevista.

A EEAP é uma das escolas centenárias que deram origem à UNIRIO. Em tempos de desvalorização da ciência e da educação e altas taxas de evasão estudantil, de que maneira os cursos tradicionais devem se adaptar às novas demandas da sociedade para garantir a formação de profissionais qualificados?

A Escola de Enfermagem Alfredo Pinto compõe o “DNA” da UNIRIO. Assim como a Escola de Medicina e Cirurgia, ambas centenárias. Realço a minha compreensão de que a universidade é uma obra de construção coletiva, cujo sucesso depende do trabalho, da dedicação e da competência de diversas gerações, moldando uma instituição compromissada, ao mesmo tempo, com a excelência acadêmica e com o seu papel social.

Como avalia os seus primeiros 100 dias como reitor da UNIRIO?

Estou convencido de que os resultados exitosos que vimos alcançando não seriam possíveis sem a decisiva participação dos professores, alunos e servidores técnico-administrativos da UNIRIO e, diante dessa certeza, quero reiterar minha absoluta disposição para o diálogo.

Quais foram as principais realizações e os desafios enfrentados no período?

Nesse período, nos esforçamos para, ao mesmo tempo, sermos dialéticos, para analisarmos e entendermos mais ainda a Universidade, para sermos cartesianos nas ações, no intuito de que pudéssemos obter precisão e objetividade nos diversos processos que compõem a gestão da Universidade. 

De que maneira a sua experiência como pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e, mais recentemente, como vice-reitor da Universidade, contribuiu para o desempenho de sua nova função?

Ciente da penosa, mas estimulante vida de professor, pesquisador e gestor universitário, vejo-me diante de um cenário constante de busca do equilíbrio das necessidades institucionais e garantia de uma UNIRIO compromissada não só com a excelência acadêmica, mas também com o interesse público.

Quais são os projetos da Reitoria para a Universidade nos próximos anos?

A principal meta é a melhoria significativa dos conceitos formulados para a avaliação institucional externa, assim, teremos a consolidação da UNIRIO diante de resultados que superem as atribuições internas formuladas pelos atuais modelos de gestão, cumprindo o seu papel social.