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Há imenso número de variáveis que influenciam o voto, ressalta professor de Ciência Política

por Comunicação publicado 20/04/2020 22h23, última modificação 30/04/2020 15h03
Pesquisador da área de estudos eleitorais, Felipe Borba ministrou palestra na última sexta-feira, na série !? Pesquisar é preciso !?

Como o eleitor escolhe seu voto? Essa pergunta é o mote de inúmeras pesquisas desenvolvidas na área de estudos eleitorais, campo de atuação do professor Felipe Borba, da Escola de Ciência Política da UNIRIO. O docente ministrou na última sexta-feira a palestra virtual Estudos eleitorais: trajetórias e áreas de investigação no Brasil, na série !? Pesquisar é preciso !?, promovida pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação (PROPGI).

Segundo o palestrante, esse campo de pesquisa já existe no Brasil há mais de 60 anos. “É uma área tão rica, que nem durante a ditadura militar os estudos foram interrompidos”, destacou. De acordo com ele, um dos marcos na ciência política brasileira foram as eleições de 1989, com a volta do voto direto para presidente. “A partir daí, uma série de questões começaram a entrar no radar dos cientistas políticos brasileiros, como, por exemplo, a comunicação política”, apontou.

Temas como horário eleitoral gratuito, debates eleitorais e o papel da mídia na formação da opinião pública passaram a figurar em trabalhos e eventos acadêmicos da área. Segundo Borba, o pleito suscitou, ainda, muitas outras questões, como o papel dos gastos de campanha, a fraude e a legislação eleitorais e a função das instituições. “Existe um número imenso de variáveis que impactam no comportamento do eleitor”, salientou.

Violência

O professor falou também sobre violência a políticos, tema ao qual tem se dedicado nos últimos anos. Para ele, violência política e violência eleitoral são dois problemas distintos. “A eleitoral se diferencia pelo momento em que ocorre – durante as eleições – e pelo objetivo, que é interferir no processo eleitoral, impedindo que alguém ganhe”, aponta. Já a violência política, segundo Borba, seria algo mais amplo e permanente: “ela não tem início nem fim; não se interrompe”.

De acordo com ele, entre janeiro de 2019 e março de 2020 foram registrados 221 casos de violência política no Brasil. “Quando você tem uma violência social muito grande, saber como isso impacta o contexto político é algo de grande importância”, ressaltou.

A próxima atividade da série !?Pesquisar é preciso!? acontecerá nesta quarta-feira, dia 22, às 14h, com a professora da Escola de Museologia da UNIRIO Helena Cunha de Uzeda. O tema será Museografia como prática acadêmica: as exposições curriculares da Unirio. O link para participação será liberado 30 minutos antes dos eventos na página da Diretoria de Pesquisa na internet e em seu perfil no Instagram: @pesquisaunirio.

Todas as palestras realizadas ficam disponíveis no Canal da Pesquisa, do YouTube.

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