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Arquivo verde

por comunicacao — publicado 15/12/2015 08h35, última modificação 30/08/2019 13h55
Com mais de três mil exemplares e após recente revitalização, Herbário Prof. Jorge Pedro Pereira Carauta, da UNIRIO, é referência na vegetação do Pão de Açúcar e da Baía da Guanabara

Numa das salas do 5º andar do Instituto de Biociências da UNIRIO, é possível encontrar uma riqueza em forma de plantas desidratadas ou fixadas em meio líquido. Trata-se do Herbário Prof. Jorge Pedro Pereira Carauta (HUNI), que atualmente reúne cerca de 3.300 amostras, com destaque para a vegetação das restingas fluminenses e do Complexo do Pão de Açúcar, e para a flora ficológica (de algas) fluminense.

O espaço atende à comunidade interna da UNIRIO e também externa, para depósitos de material, consultas e empréstimos de exemplares. “Se compararmos com outros acervos, o nosso ainda é muito pequeno. Mas o diferencial é que temos coleções específicas, como as das regiões da Baía de Guanabara e do Pão de Açúcar”, explica Joel Campos de Paula, curador do Herbário e professor do Laboratório de Taxonomia de Algas.

A maior parte das plantas que compõem o acervo provém de coletas realizadas por professores e alunos de graduação e pós-graduação, ligados principalmente ao Departamento de Botânica da UNIRIO. Há também material proveniente de doações e permuta com outros herbários.

As informações reunidas na unidade servem como um testemunho da flora existente em determinadas localidades. Podem ajudar, por exemplo, no caso de um desastre ambiental que interfira na vegetação original, ou em estudos desenvolvidos com espécies depositadas no Herbário.

“Um pesquisador que trabalhe com uma planta que compõe nosso acervo pode fazer uma consulta sobre as características da região onde ela foi encontrada, ou sobre a melhor época para coleta”, observa a bióloga Sandra Zorat Cordeiro, vice-curadora do HUNI. Além dela e do professor Joel Campos, a equipe do Herbário é composta também por duas bolsistas do curso de graduação em Ciências Biológicas da UNIRIO.

Por estar dentro da UNIRIO, o Herbário facilita a rotina dos professores e estudantes da área de Biociências, que contam com essa estrutura para arquivar suas amostras. O depósito na Universidade é também uma forma de prestigiar a instituição e colaborar para o crescimento do acervo. “Sem contar que o pesquisador pode depositar duplicatas aqui e também em outros herbários. Isso é até recomendado, uma vez que facilita o acesso ao material por um número ainda maior de pessoas”, ressalta Sandra.

Da bacia do Araguaia para a UNIRIO

A história do HUNI teve início há quase 20 anos, com uma expedição de pesquisa na bacia do Rio Araguaia realizada pela então professora da instituição, Claudia Petean Bove, mais duas alunas do curso de Ciências Biológicas. As pesquisadoras voltaram ao Rio de Janeiro com cerca de 100 exemplares de plantas aquáticas, e com a ideia de criação de um herbário que pudesse ser referência em vegetais aquáticos continentais.

A iniciativa se concretizou em 1998, com a fundação do Herbário da UNIRIO, que abrigou a Coleção de Plantas Hidrófitas Vasculares, iniciada com as amostras da bacia do Rio Araguaia.

A partir de 2002, o Herbário passou a abrigar também depósitos de exemplares de plantas terrestres, temática dominante entre os docentes da UNIRIO, em especial os materiais da biodiversidade vegetal fluminense. Em 2006, o espaço teve seu nome alterado para Herbário Prof. Jorge Pedro Pereira Carauta, em homenagem ao botânico e pesquisador do Museu Nacional/UFRJ, falecido em 2013.

Planos de expansão

Recentemente, o HUNI passou por um processo de revitalização, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da UNIRIO. O projeto incluiu a recuperação das amostras em meio líquido, a informatização de dados e a ampliação do acervo, com a inclusão do material que permanecia estocado sem a devida identificação.

Para 2016, a intenção é disponibilizar as informações digitais do acervo no SpeciesLink, um cadastro nacional de coleções científicas. Outro plano dos curadores é ampliar o acervo para cinco mil exemplares, número mínimo para que o Herbário passe a integrar uma plataforma internacional de dados sobre biodiversidade, a Index Herbariorum. O espaço já faz parte da Rede Brasileira de Herbários, com a chancela da Sociedade Botânica do Brasil.

Para saber mais sobre o Herbário Prof. Jorge Pedro Pereira Carauta (HUNI), acesse: http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni.

Á esquerda, o curador Joel Campos de Paula, entre as coleções do Herbário; à direita, uma das amostras depositadas na unidade (Fotos: Comso e divulgação)

(Reportagem: Daniela Oliveira/Jornalista Comso)

registrado em: Herbário, Ibio

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