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Acessibilidade é tema de trabalho apresentado no HUGG

por comunicacao — publicado 07/12/2017 13h30, última modificação 11/12/2017 09h03
TCC sobre dificuldades enfrentadas por cadeirantes é destaque em semana de defesa de monografias

No dia 6 de dezembro, durante o mês em que se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, ocorreu a defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com a temática “Desafios e propostas na inclusão do estudante portador de deficiência física motora em cadeira de rodas ao curso de Medicina da UNIRIO”, da aluna Thaís Rodrigues de Amorim, sob orientação da diretora da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC), Maria Marta Tortori.

O objeto de estudo começou a ser delineado durante os últimos períodos da graduação do curso de Medicina e demorou dois anos para ser concluído. Por se tratar de uma área que foge de casos clínicos, Thaís encontrou algumas dificuldades iniciais. “O desenvolver do trabalho foi complicado porque eu nunca tinha lido as normas de acessibilidade brasileiras. São assuntos mais ligados às áreas de Arquitetura e Engenharia. Tive que aferir medidas que nem sabia existirem”, explicou a aluna.

Além de orientadora, a diretora Maria Marta foi uma das incentivadoras, desde o início, por perceber a relevância do tema no momento em que começam a existir cotas universitárias reservadas para alunos com algum tipo de deficiência. “Quando você convive com alguém que tem uma dificuldade, passa a visualizar o quanto de obstáculos nós temos em todos os lugares. Temos que tornar o ambiente viável, caso contrário a criação desta cota não atinge seu objetivo primordial, que é a inclusão”, afirmou a professora.

Como recorte, a graduanda analisou as instalações do HUGG, do Instituto Biomédico e da Unidade da EMC. E apesar de ter encontrado bastantes problemas, segue esperançosa:

“O ambiente, de um modo geral, tem aproximadamente 30% de acessibilidade, o que é muito pouco, ainda mais agora que é lei e temos reservas de vagas para esse tipo de alunato. Entretanto, quase 98% dos espaços inacessíveis são adaptáveis. Espero que meu trabalho sirva como conscientização para conseguirmos recursos necessários de respeito aos padrões legais. Pretendo dividir esse conhecimento com o corpo de Engenharia e Arquitetura e, desta forma, sanarmos os problemas. A acessibilidade é um direito, por isso temos que modificar o entorno”, informou Thaís. 

Maria Marta também ressaltou a importância de se fazerem alterações e de se atenderem, de forma digna, os novos ingressantes. “Eu sabia que teríamos um percentual de deficientes em entrada na Universidade, mas não tinha ideia do quão difícil e desafiador seria montar um ambiente acadêmico acessível para essas pessoas que vão ter direito a estudar. O segundo semestre de 2017 foi o primeiro em que tivemos o ingresso, por meio de cotas, de alunos com alguma deficiência, e já esbarramos em dificuldades para o acesso a determinadas áreas. Nós tivemos, inclusive, que fazer adaptações nas salas. A partir do momento que envolvemos e sensibilizamos diferentes áreas, como o corpo técnico do Hospital, por exemplo, modificamos o olhar de todos e construímos uma mudança estrutural e institucional”, concluiu.

Além dos membros da banca, esteve presente na apresentação o vice-reitor da UNIRIO, Ricardo Cardoso, que fez questão de ressaltar a relevância do trabalho apresentado para toda a Instituição: “Estamos em um processo de regularização das questões legais para podermos tornar nossa Universidade mais inclusiva. Entretanto, é um trabalho árduo, de conscientização. A acessibilidade não aparece, temos, então, que convencer outras pessoas da importância de fazermos essas adaptações. Eu tenho certeza que, a contar desta monografia, teremos mais um meio para subsidiar não somente o Hospital, mas, também, todos os outros Centros da nossa Instituição.”

Maria Marta Tortori destacou outras ações que ocorreram simultaneamente na Universidade e valorizaram, ainda mais, o trabalho acadêmico.

“Achei magnífico que nesta semana em que se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro), além desta apresentação, a UNIRIO lançou a página UNIRIO Inclusiva, UNIRIO para Todos, o que me deu mais certeza que estamos caminhando juntos por um futuro melhor. Tais iniciativas demonstram que a administração pública está agindo de acordo com sua função primordial, que é a de atender a todos, sem nenhum tipo de preconceito ou barreira”, finalizou a diretora.

A apresentação se deu no Anfiteatro da 8ª Enfermaria do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) e obteve grau máximo. Participaram da banca avaliadora a professora Cláudia da Silveira Uoieno e os professores Max Kopti Fakoury e Sérgio de Oliveira Botti.

(Com informações de Felipe Monteiro – Assessoria de Comunicação do HUGG)


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