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Museologia Experimental

A Museologia Experimental pode ser definida como o ramo da Museologia que se desenvolveu internacionalmente depois dos anos 1970, entendendo os museus como processos sociais baseados na experiência humana sobre um dado território ou espaço socialmente construído. Ela tem a sua origem no movimento da Nova Museologia, e mais particularmente na associação que o precedeu na França, intitulada Museologia (nova) e Experimentação social, datando de 1982.

Atualmente, propomos que a Museologia Experimental seja entendida como um método empírico para o desenvolvimento de experiências museais baseadas na experimentação social. Ela decorre de uma teoria reflexiva, ou metamuseologia, voltada para a investigação de todos os atores envolvidos no processo social da musealização, e logo comprometida com um posicionamento crítico sobre a produção de valores museais, ou musealidade. Ela entende a mudança e o processo como objeto central da prática museal, e está, logo, menos comprometida com os produtos e sua preservação estática inalcançável.

Podendo ser pensada como uma via metodológica para trabalhos de pesquisa em Museologia, a experimentação social permite abordagens que vão da prática à teoria e da teoria à prática, implicando tanto em métodos sincrônicos quanto nos diacrônicos para a percepção integral dos fenômenos museais.

Grupo de Pesquisa Museologia Experimental e Imagem