Portal UnirioGuia Telefônico Contatos
Você está aqui: Página Inicial / Corpo Docente / André Gardel

André Gardel

Possui bacharelado em Letras (Língua e Literatura Portuguesa) pela PUC-São Paulo (1991); Mestrado e Doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela UFRJ; e estágio de pós-doutorado em Artes Cênicas realizado na UNIRIO. É Professor Associado III da Escola de Letras e do PPGAC (Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas) do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. É um dos líderes do Grupo de Pesquisa Formas e Efeitos, Fronteiras e Passagens na Linguagem Teatral; e membro do Grupo Escritas do Contemporâneo; ambos do Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq. A sua pesquisa cadastrada chama-se Poética Antropofágico-Perspectivística para uma Re-Visão da Cena Brasileira em Cinco Momentos-chave. O primeiro momento-chave se dá no século XVI, no qual se vislumbra, de modo ambivalente, o confronto - atravessado por desejos imperialistas inaciano-mercantilistas de um lado e de devoração de alteridades plenas do outro - entre duas civilizações e metafísicas estruturadas e ricas: a européia medieval/renascentista e a ameríndia com, no mínimo, 12 mil anos de existência. O segundo se debruça sobre a cena do século XIX e início do XX, tendo como eixo de reflexão as obras de Álvares de Azevedo, Qorpo-Santo, Cruz e Souza, Augusto dos Anjos, Lima Barreto e o poema O Guesa, de Sousândrade. O terceiro momento aborda a produção literária, performática, cultural que se apresenta em conexão - direta ou indireta - com o Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, entre os anos 20 e 50, abrindo diálogo com as produções de Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Raul Bopp, Clarice Lispector, Guimarães Rosa. O quarto se atém ao Momento Tropicalista, da segunda metade da década de 60 e início dos 70, quando a ideia de antropofagia atravessa as principais manifestações de vanguarda nas artes plásticas, no cinema, na música popular, no teatro. E, finalmente, o quinto e último momento busca localizar noções de uma poética pajé, animista-perspectivista na cultura, na literatura, na cena performática, nos planos de experiência expandidos contemporâneos. Além da carreira acadêmica, é, ainda, escritor, compositor e cantor de música popular. Publicou 13 livros. Quatro de poesias: ...e o diabo a quatro (1991), Abre o Azul (2000), Poemas de Nova York (2002), A Letra do Poema (2006). Quatro didáticos: Teoria da Literatura: Fundamentos (2006), Teoria da Literatura: Tradições e Rupturas (2007), Literatura Brasileira: Consolidação (2008), Literatura Brasileira II (2009). Um de ensaio: O encontro entre Bandeira Sinhô (1996) - Prêmio Carioca de Monografia de 1995. Uma biografia: Vinicius, poeta do encontro (2013). Um de dramaturgia: Almas Selvagens (2015). Um de contos: Frestas (2019). E um romance: A viagem de Ulisses pelo rio Amazonas (2021). Lançou 4 CDs: Sons do Poema (1997), Vôo da Cidade (2008), Lua sobre o rio (2014), Na palavra (2019); 10 singles entre 2020 e 2022 e, em 2023, o EP Visão.