Cardiomegalia com Hipertrofia Concêntrica de VE e de Septo

Coração aumentado de volume exibindo pericárdio opaco e rugoso. Ao corte sagital evidencia-se aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo e septo, este medindo 3cm de espessura.

A evolução clínica da hipertrofia concêntrica do VE é bastante variável. Muitos pacientes são assintomáticos ou oligossintomáticos, e muitas vezes, a primeira manifestação pode ser a morte súbita. Nos pacientes sintomáticos, as queixas mais comuns são dispnéia (devido à disfunção ventricular diastólica), angina (devido ao fenômeno da isquemia miocárdica) e síncope (devido à redução do débito cardíaco). No exame físico, pode-se observar um ictus propulsivo à palpação, sopro sistólico ejetivo e  ausculta de bulhas acessórias (principalmente B4).

A hipertrofia pode ser induzida por ações conjuntas de sensores mecânicos, fatores de crescimento – TGFβ, IGF-1, e agentes vasoativos, endotelina-1 e angiotensina II. As duas principais vias são a via do fosfoinositídeo 3-cinase/Akt e a via de sinalização em cascata da proteína G.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000200014